A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta segunda-feira (5) que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) remova postagens contra o candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula das Silvas (PT) de suas redes sociais.
A decisão é especialmente para uma postagem que liga o Partido dos Trabalhadores (PT) à invasões de igrejas e perseguição de cristãos.
Na postagem feita em 19 de agosto, Eduardo Bolsonaro mostrou 4 títulos de reportagens sobre a perseguição do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, aos cristãos, prendendo padres, freiras e ainda uma onde Lula minimiza a ditadura daquele país que é governado por um amigo e apoiador.
A ministra pede ainda que Eduardo se abstenha de fazer novas postagens com conteúdo semelhante, caso contrário, terá que pagar multa diária de R$ 50 mil.
A decisão é em caráter liminar e envolve todas as redes sociais do deputado, como Twitter, Instagram e Facebook. “O que se tem é mensagem ofensiva à honra e imagem de pré-candidato à Presidência da República, com divulgação de informação sabidamente inverídica”, disse a ministra que foi indicada para o STF por Lula em 2006.
A Coligação Brasil da Esperança, de Lula e Geraldo Alckmin (PSB), foi quem moveu a ação contra Eduardo Bolsonaro. Eles alegam que as postagens são propaganda eleitoral irregular negativa e veiculação de desinformação.
Redação Exibir / Leiliane Lopes
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