Durante dos dois mandatos que teve, entre 2003 e 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu convites para participar da Marcha para Jesus de São Paulo, mas nunca compareceu.
Como é praxe, este ano o apóstolo Estevam Hernandes – responsável pelo evento – enviará convites para todos os chefes dos poderes Executivos municipal, estadual e federal, mas pessoas próximas a Lula já adiantam que a participação dele é “remota”.
Lula não teve um bom relacionamento com os evangélicos e sancionou a lei que instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus, em 2009, apenas por questões burocráticas, uma vez que o projeto é de autoria do então senador Marcelo Crivella e foi aprovado pelo Congresso.
Nas duas últimas eleições, o petista perdeu apoio das maiores denominações evangélicas do país que migraram seus votos para Jair Bolsonaro, rejeitando não apenas o Partido dos Trabalhadores, mas as demais legendas ligadas à esquerda política. A falta de apoio dos evangélicos não será perdoada pelo político nem tão cedo.
Além de Lula, receberão os convites para a Marcha, que acontecerá no dia 8 de junho, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Bolsonaro foi o único presidente a comparecer na Marcha
A Marcha para Jesus de São Paulo tem 30 anos de existência, mas nenhum presidente da República havia participado do evento até que em 2019 Jair Bolsonaro esteve presente.
Redação /Leiliane Lopes
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