O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, emitiu um alerta enfático nesta quarta-feira, afirmando que “cada membro do Hamas é um homem morto”. O pronunciamento ocorreu no quinto dia de confrontos armados em Israel e na Faixa de Gaza, enquanto ele anunciava a formação de um governo de união nacional com a oposição, válido durante o período de guerra com o grupo islâmico e outros combatentes palestinos.
“Deixamos de lado todas as outras considerações para os cidadãos de Israel”, disse o premiê durante um comunicado conjunto com o líder da oposição e ex-ministro da Defesa, Benny Gantz, e o atual ministro da Defesa, Yoav Gallant.
Gallant declarou enfaticamente: “Destruiremos e mataremos completamente o Hamas, o Estado Islâmico de Gaza. Eles desaparecerão da terra, não existirão mais, não aceitaremos que crianças e bebês israelenses sejam mortos e tudo continue como sempre.” Ele também assegurou que as áreas israelenses ao redor da Faixa de Gaza estão protegidas e que as tropas do país estão agora “concentradas na ofensiva.”
Gantz enfatizou a gravidade da situação: “O Estado de Israel está enfrentando um de seus momentos mais difíceis”, com suas “famílias sendo mortas e sequestradas por um inimigo impiedoso que deve ser eliminado.” Ele ressaltou a importância da unidade, afirmando que a presença conjunta do governo e da oposição envia uma mensagem clara para o inimigo e para todos os cidadãos de Israel.
Anteriormente, Netanyahu havia anunciado a formação de um governo de emergência com Gantz para enfrentar a guerra contra as milícias palestinas em Gaza. O acordo também prevê a inclusão de Gideon Saar, Gadi Eisenkot e outros parlamentares no gabinete político e de segurança do governo durante a guerra, todos membros do partido de centro-direita União Nacional, liderado por Gantz. O gabinete de gerenciamento de guerra será composto por Netanyahu, Gantz e o atual ministro da Defesa, Yoav Gallant.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes
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