Uma pesquisa realizada pela Whitestone Insight no Reino Unido revelou que 40% dos cristãos preferem não divulgar sua fé publicamente por receio de sofrerem reações contrárias. O levantamento, encomendado pelo Instituto para o Impacto da Fé na Vida (IIFL), aponta que muitos cristãos, especialmente em países onde o secularismo é mais presente, optam por manter sua fé em segredo.
Jake Scott, secretário do IIFL, atribui essa postura à crise de autoconfiança entre os cristãos, particularmente entre os chamados “cristãos culturais” – aqueles que foram batizados, mas frequentam a igreja esporadicamente e não se identificam fortemente com a fé cristã. Scott afirma que esses indivíduos podem preferir não falar sobre sua fé devido à falta de confiança em sua identidade religiosa.
A pesquisa também destacou diferenças geracionais significativas. Apenas 30% dos jovens entre 18 e 24 anos acreditam que as pessoas não deveriam falar sobre sua fé no local de trabalho, em contraste com 50% dos entrevistados com 65 anos ou mais. No entanto, os jovens se mostraram mais entusiasmados em outros contextos, com 72% dos entrevistados nessa faixa etária afirmando que a religião os ajudou a encontrar um propósito na vida, comparado a 47% dos mais velhos.
Os dados sugerem um renascimento geracional da fé entre os mais jovens, especialmente na Geração Z, que demonstrou um maior nível de envolvimento religioso. Uma maioria significativa dos jovens entre 18 e 24 anos acredita que sua religião é a única verdadeira e está mais disposta a falar sobre sua fé em público.
Esses resultados foram divulgados pelo portal The Christian Post e refletem a complexa relação entre a fé cristã e o contexto cultural contemporâneo no Reino Unido.
Redação Exibir Gospel
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