Pastores comentam sobre lutadora intersexual que fez boxeadora italiana desistir da luta nas Olimpíadas

Nesta quinta-feira (1°), a luta entre a boxeadora italiana Angela Carini e a pugilista argelina Imane Khelif, nas Olimpíadas de Paris 2024, durou apenas 46 segundos. Carini abandonou a disputa na categoria de até 66 kg do boxe feminino, alegando dores intensas no nariz após dois socos da adversária. Ao sair do ringue, a italiana de 25 anos jogou o capacete no chão e exclamou “isso é injusto”.

Inicialmente identificada como uma pessoa trans, Khelif teve sua situação explicada pelo Comitê Olímpico da Argélia (COA). Eles esclareceram que se trata de um caso de intersexualidade. A atleta nasceu com características sexuais masculinas e femininas, possuindo uma Desordem de Desenvolvimento Sexual (DSD), condição que resulta em níveis de testosterona semelhantes aos dos homens.

Devido ao alto nível de testosterona, que aumenta sua força e resistência, Khelif foi desclassificada pela Associação Internacional de Boxe (IBA) no mundial do ano passado. Contudo, o Comitê Olímpico Internacional (COI), que tem políticas pró-diversidade, permite que pessoas trans e intersexuais participem de competições femininas.

O caso gerou repercussão nas redes sociais no Brasil, e alguns pastores se manifestaram sobre o assunto. O pastor Thiago Santana, da Igreja Alicerce, criticou duramente a cultura woke.

“O progressismo woke e a sua negação da realidade é estúpido, injusto, e maligno. Em nome da tolerância e de um emocionalismo tolo e infantil, criaram uma narrativa que convence a muitos, guiando agendas políticas, partidos, e governos. Tudo apoiado em mentiras, e para a subversão da justiça e da verdade. Essa imbecilidade deve ser rejeitada, e os seus promotores envergonhados. Hoje um homem bateu no rosto de uma mulher, com a autorização e os aplausos dessa gente. Isso faz todos perceberem do que realmente são capazes. Satanás vive nessa agenda”, disse ele.

O pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, também comentou o episódio: “A lacração se faz presente em todos os lugares. Na minha opinião é um absurdo isso. Até quando as mulheres se submeterão a isso? E as feministas? Ficarão caladas? A agenda woke tem feito muito mal à sociedade a ponto de normalizarem uma luta desigual”.

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