Pastores e lideranças evangélicas questionaram os dados do Censo 2022 divulgados nesta segunda-feira (10) pelo IBGE, que apontam que 26,9% da população brasileira com mais de 10 anos se declara evangélica. Apesar do crescimento em relação a censos anteriores, o número ficou abaixo do esperado por representantes do segmento.
A divulgação com três anos de atraso, durante o governo Lula, gerou críticas. O pastor Silas Malafaia, da Igreja Vitória em Cristo, disse não confiar nos dados. “Eu, com todo respeito, onde a esquerda mete a mão, tenho dúvida. Só para te dizer, eu não acredito em número desses caras”, afirmou.
O apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, declarou que os evangélicos já ultrapassam 35% da população. Já o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) disse acreditar que os evangélicos serão maioria no país até 2030.
Segundo o IBGE, o crescimento tem sido puxado principalmente por mulheres e adolescentes. Elas representam 55,4% dos evangélicos, e entre jovens de 10 a 14 anos, 31,6% se identificam com essa fé.
Em 1991, os evangélicos eram 9% da população. Em 2022, chegaram a 26,9%. Já os católicos caíram de 65,1% em 2010 para 56,7%. A tendência indica mudança geracional, com maior adesão evangélica entre os mais jovens.
Redação
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