No dia 31 de outubro, cristãos na Nigéria foram alvos de um ataque aterrorizante por supostos pastores Fulani. O incidente ocorreu na aldeia de Ungwan Baka, localizada no estado de Kaduna, resultando na morte de pelo menos um crente e no ferimento de outros dois, além do sequestro de 25 pessoas.
Os residentes relataram que os pastores Fulani, um grupo majoritariamente muçulmano conhecido por direcionar cristãos, realizaram o ataque nas primeiras horas de terça-feira. As vítimas feridas estão sendo tratadas no hospital. Esse não foi o primeiro ataque na região, sendo, segundo moradores, o terceiro incidente desse tipo.
Dois dias antes do ataque em Kaduna, em 29 de outubro, pastores Fulani e outros militantes teriam matado seis crentes no estado de Benue. Esses eventos ocorrem após o sequestro de mais de 30 cristãos em Kaduna em 7 de outubro, enquanto trabalhavam em uma fazenda.
De acordo com a organização Portas Abertas dos Estados Unidos, os pastores muçulmanos Hausa-Fulani compreendem cerca de 38 milhões de pessoas nômades que falam várias línguas e têm diferentes graus de adesão ao Islã.
Esses ataques recorrentes em regiões cristãs da Nigéria têm chamado a atenção internacional para a violência no país. Em maio de 2022, uma estudante universitária cristã, Deborah Emmanuel Yakubu, foi apedrejada até à morte por uma multidão muçulmana em Sokoto. O assassinato foi registrado e compartilhado nas redes sociais, gerando indignação global.
A violência religiosa tem aumentado na região norte da Nigéria, e a Lista Mundial de Observação de 2023 da Portas Abertas classificou o país como o sexto lugar mais perigoso para viver como cristão. Grupos relatam que militantes Fulani mataram 2.469 cristãos desde 2016, destruindo igrejas e casas.
Portal Gospel com informações de ExibirGospel.com.br
https://ift.tt/0A8OUqi