A ginasta brasileira Victória Borges, de 22 anos, se apresentou na Arena La Chapelle, emocionando o público, mesmo após sofrer uma lesão na panturrilha. O episódio ocorreu recentemente e chamou atenção não apenas pela determinação da atleta, mas também por um vídeo que circula nas redes sociais, levantando dúvidas sobre a possibilidade de Victória estar orando em línguas durante sua apresentação.
No contexto das igrejas evangélicas pentecostais, a oração em línguas é considerada uma manifestação do Espírito Santo, onde os fiéis oram em uma língua desconhecida, muitas vezes chamada de “língua dos anjos”.
Debate teológico sobre o dom de línguas
Esse tipo de oração é visto como uma forma de comunicação direta com Deus, em que o Espírito Santo intercede em favor do orador com “gemidos inexprimíveis”, conforme descrito em Romanos 8:26.
Para os pentecostais, trata-se de um dom espiritual mencionado no livro de Atos dos Apóstolos, que pode servir tanto para o crescimento espiritual individual quanto para fortalecer a fé da comunidade, especialmente quando acompanhado de interpretação. Dentro dessa crença, algumas pessoas são dotadas do dom de interpretar essas orações.
Entretanto, muitas denominações cristãs tradicionais, como as de orientação reformada, não aceitam essa prática. Elas defendem que o dom de línguas foi específico para a era dos apóstolos e que não tem validade nos dias atuais.
Além disso, criticam o uso atual da prática por não seguir a orientação bíblica de ser sempre acompanhada de interpretação em contextos congregacionais, conforme instruído em 1 Coríntios 14.
Redação Exibir Gospel
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