Em 17 de outubro, em Cherkasy, na Ucrânia, um confronto entre fiéis de diferentes facções da Igreja Ortodoxa deixou pelo menos 20 pessoas feridas, e quatro foram levadas ao hospital. A briga ocorreu na Catedral de São Miguel, que está ligada à Igreja Ortodoxa Russa e é uma das maiores igrejas da Ucrânia.
Durante seis horas, fiéis e clérigos da Igreja Ortodoxa da Ucrânia (OCU) e da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou (UOCMP) se enfrentaram. Testemunhas relatam que foram utilizados extintores de incêndio e cadeiras na troca de agressões, enquanto cada grupo tentava controlar o espaço sagrado.
Entre os feridos está o metropolita Feodosy Snigirev, da igreja ligada a Moscou, e um capelão militar que foi atingido com um pedaço de madeira. Segundo uma declaração da UOCMP, Snigirev, que cumpre prisão domiciliar sob suspeita de colaboração com a invasão russa de 2022, sofreu ferimentos na cabeça e queimaduras químicas quando homens mascarados invadiram a igreja durante um serviço noturno.
A UOCMP afirma que a polícia ucraniana estava no local, mas não interveio, e pediu que organizações internacionais como a ONU e a União Europeia se manifestassem contra o que classificou como “atos flagrantes de agressão e ódio contra fiéis”.
A tensão entre as duas igrejas aumentou desde o início da guerra em fevereiro de 2022, especialmente após o líder da Igreja Ortodoxa Russa, Patriarca Kirill, expressar apoio à invasão. Em agosto de 2024, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky aprovou uma lei que proíbe organizações religiosas com laços russos, intensificando o clima de hostilidade entre as denominações no país.
Assista:
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