Um grupo de alunas de uma escola metodista em Melbourne, Austrália, iniciou um protesto contra a proibição de usar colares com cruzes. A decisão da escola foi anunciada recentemente, e as estudantes decidiram contestar a regra com apoio de um pastor local.
As alunas foram instruídas a retirar os colares sob a justificativa de que os acessórios poderiam ofender outras pessoas. Uma aluna, que preferiu não se identificar, relatou que sua amiga foi alvo de comentários negativos por usar a cruz. “Os pais da minha amiga, que são muito religiosos, tentaram obter respostas da escola e foram informados de que ‘não é uma boa aparência para a escola’”, disse ela.
A Escola Metodista para Meninas (MLC) foi estabelecida pela Igreja Metodista Wesleyana em 1882 e cobra cerca de US$ 39 mil anualmente para alunos do 12º ano. A escola é conhecida por suas regras rígidas sobre vestuário, maquiagem, joias e penteados.
Outra aluna expressou descontentamento com a situação: “Esta deveria ser uma escola religiosa, mas eles estão ouvindo a opinião da minoria em vez da opinião dos estudantes religiosos tradicionais”.
O pastor Murray Campbell, figura influente na comunidade, elogiou as estudantes que estão se manifestando. “Parabéns às meninas que estão se levantando contra o comportamento agressivo da escola”, declarou ele.
O professor de história Stephen Chavura também comentou sobre o caso, ressaltando que a inclusão parece ter se tornado exclusividade. Ele encorajou as alunas a usarem suas cruzes e a demonstrarem que a escola é cristã.
A diretora da escola, Julia Shea, explicou que a proibição se aplica a todos os tipos de joias. “Temos como objetivo aplicar uma política uniforme que proíba joias visíveis. Esta política se aplica igualmente a todos os alunos e não está relacionada à religião”, afirmou ela.
Redação Exibir Gospel
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