A Frente Parlamentar Evangélica e a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) emitiram uma nota de repúdio contra uma performance do bloco carnavalesco “Bloco da Laje”, realizada em Porto Alegre no dia 26 de janeiro. Segundo as entidades, a apresentação retratou Jesus Cristo de forma ofensiva e desrespeitosa.
Além da crítica ao conteúdo da performance, as entidades denunciaram o uso de recursos públicos no evento. Para elas, esse tipo de financiamento afronta o princípio da laicidade do Estado e fere o respeito à liberdade religiosa.
Na última sexta-feira (31), a ANAJURE protocolou uma denúncia no Ministério Público do Rio Grande do Sul. O pedido é para que seja aberta uma investigação sobre a responsabilidade civil e criminal dos envolvidos na apresentação.
As Frentes Parlamentares Evangélicas do Congresso Nacional e do Senado manifestaram apoio à denúncia e reforçaram a necessidade de transparência na aplicação de verbas destinadas à cultura. Segundo elas, esse tipo de investimento não pode ser usado para atacar crenças religiosas.
As entidades afirmam que o caso pode ser enquadrado no artigo 208 do Código Penal, que trata de crimes contra o sentimento religioso. Além disso, citam a Lei 7.716/89, que prevê punições para atos de intolerância religiosa.
Diante da repercussão do caso, os parlamentares e juristas envolvidos na nota pedem uma apuração rigorosa e a responsabilização dos envolvidos. Para eles, é fundamental que a liberdade de expressão não seja usada como justificativa para desrespeitar a fé de milhões de brasileiros.
Por fim, as entidades reafirmaram seu compromisso com a defesa da liberdade religiosa. Elas cobram providências das autoridades para garantir o respeito às crenças cristãs e evitar que casos semelhantes se repitam.
Redação Exibir Gospel
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