Integrantes da Destiny Church, liderada por Brian Tamaki, entraram em confronto com a polícia no sábado (17) durante um protesto contra a Parada Gay de Auckland, Nova Zelândia. O grupo interrompeu o desfile vestindo camisetas com a inscrição “Man Up” e executando uma haka, tradicional dança de guerra maori.
Os manifestantes bloquearam a passagem dos policiais que acompanhavam a parada, enquanto o público tentava abafá-los com vaias. Eles dançavam e acenavam, enquanto a multidão pedia que saíssem.
Tamaki usou a rede social X para elogiar seus seguidores e criticar o desfile. Ele afirmou que a manifestação foi “apenas o começo” e usou um slogan semelhante ao de Donald Trump: “Vamos fazer a Nova Zelândia grande de novo”.
A organização Rainbow Pride Auckland classificou o incidente como “doloroso”, mas destacou a resiliência da comunidade LGBTQIA+. O prefeito Wayne Brown repudiou a ação, dizendo que “não há lugar para esse tipo de comportamento”.
Horas antes, membros da Destiny Church invadiram um centro comunitário onde acontecia um evento infantil com um drag king. Relatos indicam que os manifestantes empurraram e agrediram pessoas para entrar no local, forçando os participantes a se refugiarem em uma sala.
A deputada do Partido Verde, Chlöe Swarbrick, lamentou o ocorrido e disse que as vítimas estavam “abaladas” com o episódio. Tamaki justificou a ação alegando que o governo não combate “a agenda woke” e criticou eventos que, segundo ele, “seduzem crianças para o estilo de vida queer”.
Fundada em 1998, a Destiny Church chegou a ter 5.000 membros, mas o censo de 2018 apontou queda para menos de 2.000 fiéis.
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