Todas as igrejas evangélicas da Argélia são fechadas pelo governo

O governo da Argélia fechou todas as igrejas evangélicas do país nos últimos anos, alegando “não conformidade com a lei”. Com isso, fiéis como Dalila*, moradora de um vilarejo perto de Bouira, a 100 km de Argel, não têm mais templos para orar e são obrigados a se reunir em casas.

A Igreja Protestante de Akbou, onde Dalila costumava frequentar os cultos, foi uma das muitas fechadas. Diante disso, ela e sua família passaram a realizar encontros religiosos em casa. “O importante é manter a conexão com Deus”, disse.

A única exceção é a sede da Igreja Protestante da Argélia (EPA), em Argel, que ainda pode realizar cultos limitados. Todas as demais igrejas afiliadas ou independentes foram lacradas, tornando o culto público praticamente inviável para os evangélicos do país.

A EPA, reconhecida oficialmente pelo governo em 2011, reunia diversas denominações protestantes. No entanto, as autoridades consideram que nenhuma igreja está em conformidade com a lei sobre o culto não muçulmano, o que levou ao fechamento de todas elas.

O governo justifica a medida alegando que as igrejas não têm autorização formal para funcionar. Porém, a lei de 2006, que regula o culto não muçulmano, não especifica qual órgão deve conceder essas permissões, criando um impasse para os fiéis.

Uma comissão foi criada para analisar os pedidos de reabertura, mas, segundo advogados, nunca respondeu às solicitações dos evangélicos. Enquanto aguardam uma decisão, os fiéis realizam cultos improvisados em casas e garagens. As informações são do La Croix International.

Redação

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